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Coordenadora de Humanização do Icesp: “Arte Despertar atua com estratégia”

Com uma experiência de mais de duas décadas atuando com Humanização na Saúde, a coordenadora de Humanização do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), Maria Helena Sponton, carrega consigo a certeza de que a arte exerce papel fundamental na recuperação dos pacientes.

Para ela, a transformação propiciada pela narração de histórias e pela música acontece uma vez que as pessoas elevam a sua autoestima e se abrem para relações interpessoais, facilitando assim a adesão ao tratamento.

“Quando ouve uma história marcante ou uma música que faz parte da sua vida, o paciente melhora sua autoestima e todos sabemos o quanto isso é importante para o tratamento, aliado à atuação dos médicos e da tecnologia”, analisa Maria Helena Sponton.

O grande diferencial do trabalho da Arte Despertar, na sua avaliação, está no fato de os arte-educadores buscarem antes conhecer as histórias de vida dos pacientes e os momentos vividos por eles no hospital, para depois iniciarem o trabalho.

O próprio fato de os arte-educadores fazerem as suas intervenções em dois dias da semana, em dois períodos diferentes, é outro fator que contribui para que os efeitos dessas visitas permaneçam vivos, mesmo quando eles vão embora.

“A Arte Despertar tem um trabalho sério e profissional. Você percebe que os profissionais sabem toda a parte teórica, a fundamentação do que estão fazendo. Eles têm um planejamento, não é simplesmente contar histórias e cantar, mas sim têm estratégias para chegarem ao paciente de maneira assertiva. Isso é fundamental”, destaca Maria Helena.

Para a coordenadora de Humanização do Instituto Central do Hospital das Clínicas, Nísia Guimarães, essa transformação é visível e contagia a todos que convivem no ambiente hospitalar.

“Geralmente o hospital tem um certo estresse no ambiente, tendo em vista a realidade da doença, a fragilidade dos nossos pacientes e o trabalho do próprio colaborador que no dia a dia é pesado. Quando a Arte Despertar chega e começa a interagir com os pacientes e colaboradores, isso traz um ambiente bem mais descontraído, o pessoal sorri. Os depoimentos são sempre muito positivos e os resultados muito satisfatórios”, relata.

Os atendimentos do Projeto Promovendo Cultura nos Hospitais são possíveis graças ao patrocínio de pessoas físicas e das seguintes empresas, via Lei Rouanet: ABL Antibióticos do Brasil, Bexs Banco de Câmbio, Brabus Mitsubishi Motors, Bristol Meyers Squibb Brasil, Central de Funcionamento (CDF), Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, Companhia Nitro Química Brasileira, Drogaria São Paulo (Grupo DPSP), Grupo Ultra, Magazine Luiza e Vidroporto.

Participam do Projeto os seguintes hospitais: Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), Hospital Infantil Darcy Vargas, Hospital Municipal Tide Setubal, Instituto Central do Hospital das Clínicas, Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), Instituto do Coração do Hospital das Clínicas e Santa Casa de São Paulo.

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