O atendimento com arte no contexto hospitalar

“Assim como uma medicação atravessa a corrente sanguínea e causa transformações no corpo, uma palavra e um som também podem fazer isso”. É com essa afirmação que Geraldo Orlando, músico e musicoterapeuta, que atuou como arte-educador na Arte Despertar por mais de uma década reflete sobre o atendimento com arte no contexto hospitalar.

Junto a Kelly Jardim, narradora de histórias na organização, Geraldo relembra um pouco das muitas aprendizagens ao longo dos anos, retomando conceitos caros ao acolhimento em saúde e ao campo da humanização.

Ele, como músico, e ela, como narradora de histórias, cada um em uma função dessa dupla de educadores, de maneira sensível e transparente, narram a contribuição do contato com a arte no contexto do cuidado à saúde: uma arte produzida com a intenção de tocar, sensibilizar e encorajar as pessoas atendidas a buscarem em si sua potência de vida.

Saiba +
Plano anual: promovendo cultura nos hospitais – o projeto Plano Anual: Promovendo Cultura nos Hospitais foi a iniciativa mais longa da Arte Despertar, realizada entre 2014 e 2023. A partir de intervenções, arte-educadores buscavam aliviar o desgaste e muitas vezes a dor presentes no ambiente hospitalar, oferecendo momentos de escape e expressão para pacientes, familiares e profissionais de saúde.
Depoimento: A ludicidade em diálogo com a arte – “O lúdico é fundamental para a existência humana“, diz Kelly Jardim. Nesse conjunto de entrevistas as arte-educadoras Kelly Jardim, Beth Beli e Liana Shimabukuro apresentam relatos de atendimentos realizados em hospitais sobre o encontro da ludicidade com a arte.
O atendimento a crianças e o apoio a equipes de saúde – entrevista em que Kelly Jardim narra as especificidades do trabalho com crianças, do apoio ofertado pela Arte Despertar à equipe de saúde e de experiências marcantes no atendimento à pacientes e seus familiares.

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