Caminhos da Humanização: Maria Helena Sponton na Arte Despertar (material de arquivo)

Maria Helena Sponton atua na Coordenação de Humanização do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP há mais de uma década. No entanto, Maria Helena é mais que uma parceira institucional. Sua trajetória no campo da humanização foi profundamente enriquecida pelos aprendizados adquiridos ao longo de 13 anos como coordenadora pedagógica das ações em hospitais da Arte Despertar.

No relato, ela descreve características do trabalho da instituição presentes desde o início e mantidas ao longo dos anos, como a parceria com os profissionais de saúde para o cuidado àqueles que enfrentavam determinadas dificuldades no tratamento ou mesmo na aceitação da internação.

“Quando nós fomos para a Santa Casa, atendemos um rapaz que até tinha saído nos jornais. Ele tinha tentado suicídio e estava dando trabalho enorme [no hospital]. E o que acontecia? Eles pediam que nós entrássemos primeiro, fizéssemos o trabalho, para depois entrar a psicologia. A psicologia não entrava antes. Na realidade, nós preparávamos aquele caminho para a psicologia trabalhar. Então era a arte que estava presente.”

Afirmando ser inconcebível um hospital que não promova a arte em seus espaços, Maria Helena reforça: Eu digo sempre: Não foi porque eu fui pro Icesp que o Arte Despertar deixou de estar aqui, [dentro de mim]. Eu carreguei sempre a Arte Despertar. Aquele início junto com a Regina ficou. E eu vi o quanto a arte é importante”.

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