A metáfora e a obra de arte

Maria Christina de Souza Lima Rizzi, professora Sênior da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, e que foi membro do Conselho da Arte Despertar de 1998 a 2007 e Associada da instituição de 2008 a 2022, reflete sobre a relação entre metáfora e a obra de arte.

Como que em um desenho preciso, de linhas simples e mensagens complexas, Christina discorre sobre o poder metáfora nos atendimentos em saúde e nas ações educativas, ao abrir “dimensões desconhecidas dentro da gente. É como se portas se abrissem para uma imensidão de escolhas, de sentimentos, sensações, pensamentos. Essa é a dimensão metafórica”.

Na atuação da Arte Despertar, a metáfora abre caminhos para que as pessoas atendidas acessem novas possibilidades de interpretação de sua experiência presente e de sua história, um recurso para o reencontro com seus próprios recursos e desejos. Embora este processo seja íntimo, cujos registros encontram limitações de diversas ordens, ele também aparece – ainda que com outras palavras – em depoimentos de pacientes, acompanhantes, profissionais e educadores da instituição.

Saiba +
Arte, artista e espectador: caminhos para o autoconhecimento – depoimento em que Maria Christina Rizzi reflete sobre a relação entre artista, obra e expectador, explorando a ideia de diálogo na criação e apreciação de objetos artísticos. 
Farol das ilhas – livro publicado pela Arte Despertar que narra as histórias de vida de pacientes do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O poder transformador da arte: a fada e o violeiro – depoimento em que a metáfora aparece como ponte necessária à relação humanizada e acolhimento nos hospitais.
Metáfora e subjetividade – vídeo em que a arte-educadora e narradora de histórias Christiana Ceschi narra um encontro sensível e reflete sobre a metáfora como caminho para alcançar a subjetividade humana.

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