Respeito à alteridade como produção de cuidado

Beth Beli, presidenta, regente e fundadora do Bloco Afro Ilú Obá De Min, foi arte-educadora na Arte Despertar por mais de vinte anos. Com ampla experiência na atuação em comunidades e nos hospitais, Beth enfatiza a importância da sensibilidade e do respeito à alteridade no atendimento com arte em saúde. “Ali nas comunidades era um corpo. O corpo da Elizabeth era um. No hospital, o corpo é outro, o raciocínio é outro, a forma de entrar é outra”.

Interagir com as pessoas a partir do diálogo e buscar conhecer os elementos, espaços, experiências que as constituem para a construção de uma troca significativa são elementos fundamentais para o trabalho desempenhado pela Arte Despertar. “Às vezes você não vai cantar, você só vai ouvir”, é um dos indicativos de Beth, ao partilhar, como exemplo, uma das diversas experiências na qual a escuta e a abertura à troca foram fundamentais para sua atuação junto à pacientes e familiares, corroborando para a humanização daquela experiência de cuidado.

Saiba +
Percepção e sensibilidade para a construção do encontro: Geraldo Orlando, músico e músicoterapeuta, expõe alguns dos elementos a atentar na construção das relações com pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde. Geraldo foi arte-educador na Arte Despertar de 2009 a 2022.

https://www.high-endrolex.com/3